Este ano não houve mortos a lamentar, houve esta e outras colhidas durante os festejos.
Apesar da gravidade do acidente, a festa prosseguiu normalmente como se nada se tivesse passado e o caso foi (quase) completamente abafado não sendo motivo de notícia em nenhum órgão de comunicação social...
AVISO: O vídeo contém imagens chocantes.
Deixo também aqui um testemunho que me foi enviado de Lisboa, por uma pessoa que foi visitar as largadas à Azambuja:
"Não sou propriamente aficionado mas o vídeo que ontem aqui vi trouxe-me à memória uma experiência que vivi no ano passado quando me desloquei a convite de uns amigos à Azambuja onde assisti às largadas da Feira de Maio.
Durante uma dessas largadas vi um toiro morrer esgotado de cansaço e com inúmeros golpes que sofreu durante a "brincadeira" numa tarde de calor tórrido. Não estava preparado para assistir a uma cena daquela violênia porque sempre tive a ideia que nas largadas o animal não era maltratado.
Um homem que tentou fotografar a triste cena foi de imediato ameaçado por alguns dos presentes que o impediram de registar o momento sob pena de lhe partirem o telemóvel...
No meio da enorme tensão e algazarra que se gerou, ao meu lado, uma criança perguntava à mãe se não iam levar o toiro para o hospital... e outra perguntava porque é que lhe estavam a fazer mal... Outras crianças assistiam penduradas nas tranqueiras à lenta agonia do animal cujo cadáver acabaria por ser carregado para o camião.
Ó Zé... A culpa foi do Touro, não se está mesmo a ver?
ResponderEliminarQd é q este tipo de barbaridade com os animais pará neste triste país?? Espero q a criança fique bem, mas conhecendo a mentalidade pobre das pessoas, devem ter ainda maltratado o pobre do animal, que não tem culpa nenhuma da estupidez e crueldade das pessoas :(
ResponderEliminarEu cresci a (evitar) ver as largadas de toiros em Vila Franca de Xira. Felizmente não me recordo de nenhuma cena mais violenta, mas ficava furibunda perante a estupidez das pessoas que acossavam e açoitavam um pobre animal assustado que claramente só desejava estar bem longe dali. Dava-me um nó no estômago e só queria que aquele pesadelo acabasse. Quando os campinos vinham recolher os toiros tiravam-me um peso de cima. Naquela altura ainda não associava nada daquilo ao facto de que comia animais e fazia parte activa duma sociedade que diariamente os tortura e assassina, mas foi um primeiro abrir de olhos de uma criança ignorante.
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